MAIS UMA VEZ OS FRANCESES.
Hoje, o jornal “O Público” dá à estampa um artigo de opinião, assinado por Mário Pinto e que de certa forma vem corroborar o meu post denominado “Fundamentalismo laico”. Dado que os jornais on-line têm o mau hábito de apagar do ciberespaço os seus artigos após pouco tempo, tomo a liberdade de citar aqui algumas passagens do referido artigo, o qual versa sobre a abolição dos sinais exteriores de religiosidade em nome da neutralidade laica:
Porém, é mais do que discutível a neutralidade de soluções impostas. O Estado define a própria neutralidade. Em seu nome liberaliza umas coisas, como por exemplo o aborto, as drogas e a oferta gratuita de preservativos nas escolas; e também em seu nome procede exactamente ao contrário, proibindo o uso de certas peças de vestuário ou de sinais religiosos.
Mais à frente, refere Mário Pinto:
Enquanto na França se proíbe o uso do lenço na cabeça das meninas muçulmanas que frequentam as escolas públicas, nos Estados Unidos uma proibição dessas dá lugar a um processo de intolerável e inconstitucional discriminação. Esta é a diferença entre a democracia que nasceu e vive na América, e a cópia laicista e autoritária que a França fez e exportou para toda a Europa com os exércitos de Napoleão, e hoje difunde com o jacobinismo de Chirac e outros na União Europeia.
Dado que concordo e assino por baixo, sobre o assunto mais não digo!
Diário de Bordo da Nave Espacial "Terra" - Tempo Estelar da Nova Era - 5 de Janeiro de 2004
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