sexta-feira, 9 de janeiro de 2004

PRISIONEIRO ENTRE DOIS UNIVERSOS.
Acabei de ver um excerto de uma entrevista dada por Michael Jackson, na sequência das acusações de pedofilia que sobre ele impendem.
A figura é patética!
Não é branco nem prêto, não é homem nem mulher, não é adulto nem criança, é tão somente uma aberração!
A forma inocente e ingénua com que se defende das acusações, ou é maquiavélicamente elaborada ou não passa de uma ingenuidade absoluta.
Afinal de que lhe serviu a fama e a fortuna? Apenas o tornou prisioneiro de uma espécie de terra de ninguém, que indelévelmente define a fronteira entre o mundo real e a "Neverland" que ele a todo o custo quis construir e manter, como se pudesse sêr um Peter Pan na terra dos Meninos Perdidos, onde o tempo não passa e a maldade se resume às pretensas patifarias do Capitão Gancho.
De um sêr como aquele que vi na televisão não se consegue têr raiva ou rancôr, apenas se pode têr pena, senão mesmo piedade.

Diário de Bordo da Nave Espacial "Terra" - Tempo Estelar da Nova Era - 9 de Janeiro de 2004

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